O filme clássico de Dziga Vertov é imprescindível para compreensão do moderno documentário. Com a concepção do "Cinema Olho" a ideia era filmar a "vida como ela é", para interpretar "os fenômenos vivos à nossa volta".
Nas palavras de Vertov: " O principal é a cine-sensação do mundo. Nós assumimos então, como ponto de partida, a utilização da câmera enquanto cine-olho muito mais aperfeiçoado que o olho humano, para explorar o caos dos fenômenos visuais que preenchem o espaço. O cine-olho vive e se move no tempo e no espaço, reúne e fixa as impressões de uma maneira diferente do olho humano. A posição de nosso corpo durante a observação, a quantidade de aspectos que nós percebemos em tal ou qual fenômeno visual, não condicionam a câmera que, quanto mais aperfeiçoada, e mais e melhor percebe".
Essa versão do Youtube tem um trilha sonora nova. Achei interessante.
Quem quiser ver a original também vale a pena.
O Time Lapse é uma técnica de filmagem bem interessante que através de fotos gravadas (com ou sem movimento) obtém-se a sensação de continuidade da passagem de tempo quando vistas em velocidade normal.
Dependendo da câmera utilizada é possível variar a velocidade e a duração da imagem capturada.
Pode ser usado quando você tem um tempo muito grande de duração de um evento a ser filmado, por exemplo, o surgimento de uma flor, a construção de uma ponte, ou uma paisagem com o passar das nuvens ao longo do dia, para que isso seja visto de forma rápida dentro do filme que está sendo editado, produzindo resultados estéticos e narrativos fantásticos.
No vídeo abaixo, esse rapaz fez uma traquitana para timelapse com câmeras DSLR.
O que ele chama de Ghetto Lapse.
A pequena pontente para quem pensa em uma lista de presentes ou objetos de desejos fílmicos: Black Magic Cinema Camera. Filma em RAW com 13 stops de Dynamic Range e outros formatos como 2,5K RAW em 2432 x 1366, Apple Pro Res e Avid DNxHD em 1920 x 1080.
A partir do texto "Novos territórios do documentário", de Arlindo Machado começamos a pensar o sentido que a palavra "documentário" assume nos dias de hoje e como termo já não se encaixa mais nos filmes que estão sendo produzidos. A forma de fazer e ver o documentário se expande para outros e "novos territórios".
Para ler o texto clique aqui: http://www.doc.ubi.pt/11/dossier_arlindo_machado.pdf
Abaixo os filmes citados no texto:
>> Documentários Clássicos
John Grierson _ "Drifters" http://www.youtube.com/watch?v=V60pwHsTRF4
Robert Flaherty _ "Nanook of the North" (integral) http://www.youtube.com/watch?v=hNrlIp4cLJw
Nicholas Ray _ "Savage Innocents" ("Sangue sobre a Neve) PARTE 1/11 http://www.youtube.com/watch?v=c1yc4y4U2G8 (ativar legendas CC)
Robert Flaherty _ "The Man of Aran" ("O Homem de Aran") 1934 http://www.youtube.com/watch?v=ZXYC5Sv_fOQ
George Stoney _ "How the Mith was Made" ("Como o Mito foi Criado") (Início) http://www.youtube.com/watch?v=-30JrFNN5N8
>> O Documentário Híbrido
Irmãos Lumiére _ "Demólition d'un Mur" ("Demolição de um muro") 1896 http://www.youtube.com/watch?v=sB9TQ_7uA0M
Frederick Wiseman _ "Titicut Follies" http://www.youtube.com/watch?v=6CN8GanNnik (legendas em português)
Eduardo Coutinho _ "Jogo de Cena", 2006 PARTE 1/7 http://www.youtube.com/watch?v=_qVtHbtOymk
Jean-Luc Godard _ "Six fois deux" ("Seis vezes dois"), 1976 http://www.youtube.com/watch?v=BQNdJ933NTw
>> O Falso Documentário
Orson Welles _ "War of the Worlds" ("Guerra dos Mundos"), 1938 (Rádio)
William Karel _ "Opération Lune" ("Operação Lua") 2002 http://www.youtube.com/watch?v=rT8j3v3Dvk8
Carlos Mayolo e Luis Ospina_ "Agarrando Pueblo" ("Agarrando Povo"), 1977 http://www.youtube.com/watch?v=03K0KODfzQM
>> O Documentário Sonoro
Walter Ruttmann _ "Wochenende"/"Weekend" ("Fim de semana"), http://www.youtube.com/watch?v=KVZVpAVfZ6M
Walter Ruttmann_ "Berlin: Die Symphonie der GroBstadt" ("Berlin: Sinfonia de uma cidade") http://www.youtube.com/watch?v=5ej84nN1WcE
Norman Mclaren _ "Boogie Doodle" http://www.youtube.com/watch?v=TgJ-yOhpYIM
Norman McLaren _ "Neighbours" ("Vizinhos"), 1952 http://www.youtube.com/watch?v=rgVk6SzirKs (O texto não cita este filme, mas é importante conhecê-lo. Seria uma espécide de documentário animado?)
José Angel Toriac - "Opus" (2005) http://www.youtube.com/watch?v=KuPewlkH9dY
Célia Gonzáles e Yunior Aguiar_ "Bojeo" (se alguém conseguir achar favor indicar o link)
Versão com legendas em inglês da obra fundamental de antropologia visual de Jean Rouch, "Os mestres loucos", de 1955. O documentário mostra como os rituais de possessão ajudam as pessoas a lidar com o choque do Colonialismo em Gana, na África.
Este marco da antropologia cultural, frequentemente visto como a obra-prima de Jean Rouch, chocou seus primeiros espectadores por diversos motivos. Alguns sentiram medo da imagem de "selvageria" mostrada durante um violento ritual. Outros se sentiram ofendidos pela representação do poder colonial explícito por esses "espíritos" durante a sua teatralização.
A abordagem técnica da filmagem etnográfica de Rouch (o "cine-transe") foi considerada uma revolução na época em que os cineastas etnográficos ainda tinha a tendência em acreditar na objetividade de tomadas estáticas e distantes.
Subtitled version of Jean Rouch's fundamental classic of visual anthropology "Les maîtres fous" ("The mad masters"), 1955. This documentary shows how a possession ritual helps people to deal with the shock of colonialism in Ghana (Africa). This milestone in cultural anthropology, often seen as Jean Rouch's masterpiece, shocked its first spectators for numerous reasons. Some of them feared the image of "savagery" displayed during this somewhat violent ritual. Some others were hurt by the representations of the colonial power that are explicited by these "spirits" through their theatralisation. Rouch's technical approach of ethnographical filming (the "cine-transe") was also quite a revolution at a time where anthropological film-makers still tended to believe in the objectivity of static and distant shoots.
Era uma vez ..... produtos eram para durar. Então, no início da década de 1920, um grupo de empresários constataram o seguinte: "Um produto que se recusa a se desgastar é uma tragédia para o negócio" (1928).
Assim nasceu a "Obsolescência Planejada". Pouco depois, foi criado o primeiro cartel do mundo especificamente para reduzir a vida útil das lâmpadas incandescentes, um símbolo de inovação e de novas ideias brilhantes, e a primeira vítima oficial da obsolescência planejada.
Durante a década de 1950, com o nascimento da sociedade de consumo, o conceito adquiriu um significado completamente novo, como explica o designer flamboyant Brooks Stevens: "obsolescência planejada, o desejo de possuir alguma coisa um pouco mais nova, um pouco melhor, um pouco mais cedo do que necessário ...'.
A sociedade do crescimento floresceu, todo mundo tinha tudo, as sucatas foram se acumulando, de preferência bem longe, em lixões ilegais no Terceiro Mundo, até que os consumidores começaram a se rebelar... (Texto de Cosima Dannoritzer. IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1825163/ )
Once upon a time..... products were made to last. Then, at the beginning of the 1920s, a group of businessmen were struck by the following insight: 'A product that refuses to wear out is a tragedy of business' (1928).
Thus Planned Obsolescence was born. Shortly after, the first worldwide cartel was set up expressly to reduce the life span of the incandescent light bulb, a symbol for innovation and bright new ideas, and the first official victim of Planned Obsolescence.
During the 1950s, with the birth of the consumer society, the concept took on a whole new meaning, as explained by flamboyant designer Brooks Stevens: 'Planned Obsolescence, the desire to own something a little newer, a little better, a little sooner than is necessary...'.
The growth society flourished, everybody had everything, the waste was piling up (preferably far away, in illegal dumps in the Third World) - until consumers started rebelling... (Written by Cosima Dannoritzer. IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1825163/ )
Depois de tantas políticas equivocadas em relação às atrocidades praticadas na África, surge uma campanha para encontrar Joseph Kony, líder militar de Uganda que cometeu diversos crimes de guerra e que está sendo procurado internacionalmente.
No filme de James Russel, sua trajetória pessoal se confunde com uma campanha para capturar Kony, acreditando no poder de mobilização das redes sociais. Chega até a ser excessivo e ingênuo o modo como ele dedica às redes sociais uma capacidade de mobilização política. Usando as mesmas táticas de uma campanha presidencial americana, o filme tenta dar visão à personalidade atroz de Joseph Kony e motivar uma participação social para capturá-lo.
Ter informação é a melhor maneira de se tomar uma decisão.
Teria um documentário o poder de polícia ou um filme não tem capacidade de mudar a História? Veja e tire suas conclusões.
PARTE 1 http://www.kony2012.com/watch_the_movie.html
PARTE 2 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=c_Ue6REkeTA
Diversas produções cinematográficas de longa-metragens no Brasil optam por usar as câmeras Alexa. O que garante imagem de Alta qualidade em 1080p 4:4:4, com ergonomia de câmeras de cinema, com vários recursos de operação. Tem mais custos, mas muito mais benefícios.
Site oficial: http://www.alexacameras.com/
Olha que bonitinha! (Tô falando da câmera, tá ligado?)
Motion picture equipment manufacturer ARRI is set to release its new high-end digital movie camera, known as the Alexa, and some people in the industry are calling it the final nail in film cinematography’s coffin. Sure, we’ve heard that prediction before but early hands-on reports of the Alexa seem to back it up. Final details have not been officially released, but so far we know the Alexa platform will have a 35mm-size 3.5k pixel sensor with 800ASA sensitivity, onboard HD recording, and shooting speeds up to 60fps.
ARRI held the “world premiere” of the Alexa prototype in February at the AFC (Association of French Cinematographers) event held in Paris. More than 200 professional Directors of Photography had the opportunity to get a hands-on demonstration of the new digital camera system.
ARRI is certainly no stranger to the motion picture industry. The Munich, Germany, based company already offers another digital camera, the Arriflex D-21. The company also makes film cameras, lighting fixtures, and digital image processing systems.
ARRI is releasing three Alexa cameras over the course of 2010. The base model is the A-EV, which will shoot from 1 to 60fps and features a 16:9 aspect ratio, electronic viewfinder, and onboard HD recording. The A-EV Plus model adds uncompressed onboard HD recording as well as wireless remote control capability. The A-OV Plus has all that, but adds an optical viewfinder and shoots with a 4:3 aspect ratio.
All three models will feature the same ARRI Alev III CMOS sensor, which is a full-frame 35mm size and has a 3.5K pixel count. ARRI claims the chip’s sensitivity is 800EI (exposure index; comparable to an ASA or ISO speed rating). The low-noise sensor uses a dual-gain architecture (DGA) for extended range (up to 13 stops). ARRI’s electronic viewfinder is an LED-lit F-LCOS micro display with automatic calibration and high-quality coated glass optics.
Hands-on reports say the Alexa’s controls are similar to a film camera and include FPS, shutter, EI, and WB (white balance). Buttons control the functions and an LCD display shows all the camera settings at once.
The ARRI Alexa platform is aimed squarely at the RED ONE digital camera, itself already well established in the movie industry. RED digital cameras have been used by directors such as Steven Soderbergh, and on feature movies including Angels & Demons. ARRI has designed the Alexa for shooting feature movies, television dramas, and commercials.
The ARRI Alexa cameras will be officially launched at the NAB show in April 2010, and complete details are expected then. The A-EV will be available in June 2010, with the A-EV Plus available in September, and the A-OV Plus due in December. Prices are expected to start at US$69000.
Cada vez mais, os gadgets nos dão novas formas de produzir imagens. Com essa iCam não é diferente. Depois de testes feitos por alguns cineastas filmando com iPhone pode vir por aí mais uma forma de fazer um filme, colocando em xeque custos de produção e conceitos estéticos. Imagina só filmar com Iphone e lentes de Câmeras HDSLR?
iCam foi criado pelo designer Antonio DeRosa, um suporte no qual será acoplado o iPhone 5, que permitirá ao usuário a ter uma câmera com lentes intercambiáveis.
As possibilidades de usos que o usuário terá a disposição são muito variadas, como uma câmera conectada a internet, onde as imagens podem ir imediatamente para um site, blog, etc. vários aplicativos para imagens, uma tela enorme para verificar o resultado das imagens.
Ainda conta com um recurso de uma tela lcd na frente do dispositivo para aquelas fotos que as pessoas sempre tiram delas mesmas ou acompanhada a alguém quando não se tem um tripé ou outra pessoa que possa tirar a foto.
Além de que este outro visor lcd vai evitar as fotos mal posicionadas, já que a pessoa está acompanhando o enquadramento.
Ainda é um conceito, mas quem sabe vire realidade antes do iPhone 5 para o pessoal já ir aproveitando os equipamentos atuais.
Este super kit de lentes projetado para que você possa aproveitar o máximo possível da câmera do seu iPhone sem ter que ficar carregando um monte de acessórios separados.
Ela possui 3 tipos de lentes como Telefoto, olho de peixe e grande angular, é compatível com o iPhone 4 e o 4S, funciona da seguinte forma, escolha a lente e gire o dispositivo, parece aquelas câmeras que aparecem em filmes antigos, o melhor que tudo está encaixado em uma peça, facilitando o transporte e utilização.
O iPhone Lens Dial custa em torno de 249 dólares e pode ser adquirido neste site
Photojojo para montagem daslentesSLR em seu iPhone. “Este adaptador permite que você monte lentes Canon EOS ou lentes Nikon SLR em seuiPhone 4 e conseguirá resultados notelefone de uma profundidade poderosa de campo e foco manual.”
Fonte: Gear MAgazine
Até + : o )